Mosteiro de Santa Maria de Seiça

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

História do "nosso" Mosteiro

Durante os séculos XII e XIII, o Mosteiro teve grande importância, tanto a nível regional como nacional, tendo características arquitectónicas únicas na Península Ibérica.
O Mosteiro manteve grande prosperidade durante este período, sendo que a principal ocupação dos monges era o trabalho agrícola e a pecuária.
Contudo, a partir de meados do século XIII, a instituição começou a enfraquecer, até que, no século XIV, os monges atravessaram graves problemas no seu sustento e enfrentavam saques por parte dos Castelhanos na sua passagem a caminho da terra de Aljubarrota em 1385. A situação agravou-se nos séculos XV e XVI, pois para piorar ainda mais a situação, a crise da Monarquia e da Igreja levou à extinção temporária do Mosteiro por D. João III, em 1555.
A partir do século XIX, o Mosteiro passou a ser propriedade da Paróquia do Paião e todos os seus bens materiais foram distribuídos por várias Igrejas e Museus. Pouco tempo depois a nave da Igreja foi destruída no lançamento da Linha do Oeste e o Mosteiro foi vendido a um particular para se tornar primeiramente uma fábrica de moagem e só depois de descasque de arroz, produto característico da região.

Na década de 70 a fábrica fechou e hoje em dia o Mosteiro è propriedade da Câmara Municipal da Figueira da Foz, estando num estado deplorável.

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